quarta-feira, 10 de junho de 2015

Guilty Pleasute - JJ, tu partes-me o pescoço!

Este fim de semana, a minha irmã mostrou-me uma nova música que, ao que parece, é um dos hit do momento. “Ela parte-me o pescoço” é o nome da música do Agir. Assim que me disse o título da música, achei que no post desta semana, teria que replicar.

Ela sabe o que faz
Fica impossível não olhar pra trás
Ela parte-me o pescoço
Ela parte-me o pescoço
Ela sabe que é capaz
Ela parte-me o pescoço
Ela parte-me o pescoço
Impossível não olhar pra trás
Ela parte-me o pescoço”

Que bela forma de caracterizar o Jorge Jesus (JJ).

Admito que nem nos meus melhores sonhos pensaria ter o JJ no Sporting. Sempre acreditei que todos os diferendos entre o Marco e o Presidente fossem sanados e atacaríamos a próxima época com a mesma estrutura. Enganei-me! E não me chateia nada ter-me enganado. Ter a oportunidade de ter um treinador de classe mundial, fez-me lembrar a fantástica sensação que foi ter o Nani, novamente com o manto vestido.

Esta aquisição leva-nos por um caminho, sem volta, e que nós sportinguista, o desconhecemos. O mundo da gestão futebolística e do investimento sustentado. Vamos a um caso prático. Temos uma empresa que vende garrafas. As garrafas são de óptima qualidade, fabricadas no próprio espaço e mal utiliza importação de matéria para as produzir. Acontece que apesar do referido, a empresa dá lucro mas não é líder de mercado. Por uma razão ou por outra, a empresa não é a número 1 como é sua ambição. Até que o jovem CEO da empresa resolver contratar um comercial na concorrência. Não se limita a contratar “um” qualquer, ele  fez uma proposta pelo melhor comercial da empresa concorrente. Um custo com pessoal que sai fora da estrutura sustentada da empresa, diziam os trabalhadores. Muitas foram as críticas e foi posta em causa este tratamento diferenciado. Sim, o melhor comercial auferia muito mais que todos os outros. Passado um ano, este continuou a ser o melhor do sector, impulsionando a sua nova empresa a ser líder de mercado. O lucro duplicou! Sustentadamente, foi elevada a estrutura salarial da empresa, que foi criticada anteriormente. A aposta arriscada do CEO, verificou-se acertada.

Compreendo que qualquer investimento envolve sempre um risco intrínseco. O Sporting não é uma PPP, para conseguir nivelar as suas contas com o apoio do Estado. Por isso, a decisão é sempre muito complicada.

Eu confio e gosto do risco. Mas sejamos correctos, o risco é bastante ponderado. O retorno financeira, com a venda de jogadores, e desportivos, com a conquista de títulos está a olhos vistos.


E quando alguém, seja Sporting ou de outro clube, me vem com a conversa: “E que tal o JJ, que achas?”. Respondo sempre da mesma forma: “Campeões Nacionais 2015/2016. Obrigado e Adeus”.


Saudações Leoninas,

Adrien S.

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