Este fim de semana, a minha irmã
mostrou-me uma nova música que, ao que parece, é um dos hit do momento. “Ela parte-me
o pescoço” é o nome da música do Agir. Assim que me disse o título da música,
achei que no post desta semana, teria que replicar.
“Ela sabe o que
faz
Fica
impossível não olhar pra trás
Ela parte-me o
pescoço
Ela parte-me o
pescoço
Ela sabe que é
capaz
Ela parte-me o
pescoço
Ela parte-me o
pescoço
Impossível não
olhar pra trás
Ela parte-me o
pescoço”
Que bela forma de caracterizar o
Jorge Jesus (JJ).
Admito que nem nos meus melhores
sonhos pensaria ter o JJ no Sporting. Sempre acreditei que todos os diferendos
entre o Marco e o Presidente fossem sanados e atacaríamos a próxima época com a
mesma estrutura. Enganei-me! E não me chateia nada ter-me enganado. Ter a
oportunidade de ter um treinador de classe mundial, fez-me lembrar a fantástica
sensação que foi ter o Nani, novamente com o manto vestido.
Esta aquisição leva-nos por um
caminho, sem volta, e que nós sportinguista, o desconhecemos. O mundo da gestão
futebolística e do investimento sustentado. Vamos a um caso prático. Temos uma
empresa que vende garrafas. As garrafas são de óptima qualidade, fabricadas no
próprio espaço e mal utiliza importação de matéria para as produzir. Acontece
que apesar do referido, a empresa dá lucro mas não é líder de mercado. Por uma
razão ou por outra, a empresa não é a número 1 como é sua ambição. Até que o
jovem CEO da empresa resolver contratar um comercial na concorrência. Não se
limita a contratar “um” qualquer, ele
fez uma proposta pelo melhor comercial da empresa concorrente. Um custo
com pessoal que sai fora da estrutura sustentada da empresa, diziam os
trabalhadores. Muitas foram as críticas e foi posta em causa este tratamento
diferenciado. Sim, o melhor comercial auferia muito mais que
todos os outros. Passado um ano, este continuou a ser o melhor do
sector, impulsionando a sua nova empresa a ser líder de mercado. O lucro
duplicou! Sustentadamente, foi elevada a estrutura salarial da empresa, que
foi criticada anteriormente. A aposta arriscada do CEO, verificou-se acertada.
Compreendo que qualquer
investimento envolve sempre um risco intrínseco. O Sporting não é uma PPP, para
conseguir nivelar as suas contas com o apoio do Estado. Por isso, a decisão é
sempre muito complicada.
Eu confio e gosto do risco. Mas
sejamos correctos, o risco é bastante ponderado. O retorno financeira, com a
venda de jogadores, e desportivos, com a conquista de títulos está a olhos
vistos.
E quando alguém, seja Sporting ou
de outro clube, me vem com a conversa: “E que tal o JJ, que achas?”. Respondo
sempre da mesma forma: “Campeões Nacionais 2015/2016. Obrigado e Adeus”.
Saudações Leoninas,
Adrien S.
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