Foi um dos
maiores defesas centrais da história do Benfica e o primeiro estrangeiro a
capitanear a equipa.
158 jogos, 28 golos, 2 Campeonatos e uma Taça de Portugal são o seu cartão de visita. O internacional brasileiro emprestou a sua classe ao Clube nas épocas de 1988/89 -1990/91, tendo tido o canto do cisne quatro anos mais tarde, em 1995/96. Revisitamos, claro está, o eterno Ricardo Gomes.
Ricardo, – como
outros predestinados na função -, para além do posicionamento irrepreensível,
que lhe valeu a alcunha de “O Categórico” e uma única expulsão na carreira (!), da capacidade de roubar bolas e da voz de
comando, tinha uma característica especial, que o colocava num lote muito
restrito. Hoje, cada vez mais raro e mais caro. 158 jogos, 28 golos, 2 Campeonatos e uma Taça de Portugal são o seu cartão de visita. O internacional brasileiro emprestou a sua classe ao Clube nas épocas de 1988/89 -1990/91, tendo tido o canto do cisne quatro anos mais tarde, em 1995/96. Revisitamos, claro está, o eterno Ricardo Gomes.
O central
distinguia-se por uma notável capacidade de sair com bola, de construir a
partir de trás. Senhor de uma visão de jogo acima da média e de uma técnica
apurada, frequentemente nasciam dos seus pés jogadas de contra-ataque. Com
Ricardo Gomes, a equipa dominava com igual perfeição todas as vertentes da
saída de jogo.
Ao lado de
Mozer, outro peso pesado, formaram uma das melhores duplas de centrais da
história do Benfica.
Em
2014/2015, o Benfica anseia por
1988/1991.
É gritante a
fragilidade da nossa defesa, sobretudo na sua vertente construtiva. Luisão, um
patrão feito e que, até então, tem sido como o vinho do Porto, precisa
urgentemente de um novo director geral, depois da frustrante demissão de Garay.
Falta um central
à medida dos eleitos, como Ricardo Gomes ou mesmo Mozer. Jardel, Lisandro ou
César não parecem cumprir a memória, sendo frequente vê-los fazer um mau passe
ou, pior, um mau passe em zona proibida, dando origem a contra-ataque
adversário e a possível golo. A visão também é fraca. Chega a ser aflitivo.
Ou muito nos
enganamos ou o título, este ano, muito dependerá da capacidade do Mestre da
Táctica em suprir a ausência da
qualidade de 1988/1991.
Por falar em 1988/91,
obrigado Ricardo, que saudades!
O Damião dos Damiões
Sem comentários :
Enviar um comentário