quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O Bigode do Veloso - Primeira aparadela

Tal como os jogos de futebol iniciam com o ritual da apresentação dos contendores aos adeptos, também este espaço carece de um texto iniciático, como que a esclarecer o leitor sobre os valores (ok, não nos iludamos, o conteúdo desbragadamente benfiquista) que aqui irá encontrar.

À imagem do grande capitão, dono da distinta penugem facial que empresta o nome a este espaço, todas as linhas que nele escrevermos estarão profundamente embebidas de uma adoração ao Benfica, à sua cultura e mística, numa devoção irracional e desmedida.

Não elaboraremos complexas dissertações técnico-tácticas nem nos arrogaremos de qualquer conhecimento científico do fenómeno desportivo. Para tanto, remetemos o estimado leitor para as imbatíveis prelecções do nosso Rod Stewart da Amadora, Maomé da Luz e amigo íntimo do D´artagnan, de seu nome, J.J., o Mister.

O Bigode será semanalmente “aparado” com temas do espectro benfiquista, curiosidades, histórias, opiniões sobre o momento da (para mim e para os nossos) melhor equipa deste e de todos os universos conhecidos e dos ainda desconhecidos, num exercício da mais original fé do Lumiar, na esperança de, em Maio, aqui publicarmos imagens dos 400.000 presentes num Marquês, que se espera pequeno para tamanho fervor.

Ansiamos provocar nos leitores a identificação com o nosso espírito, que se confunde com a paixão por um clube que se orgulha de ser um modo de vida, no qual pontificam as roulotes, bifanas, minis, os cânticos e as “tainadas” com os amigos, clássicas em dia de jogo.  

Por fim, impõe-se finalizar apelando à definição “da” mística, da autoria do nosso “Feiticeiro Húngaro”:  “Chove? Está frio? Está calor? O que importa? Nem que o jogo seja no fim do Mundo, entre as neves das Serras ou no meio das chamas do Inferno. Seja pela terra, pelo mar ou pelo ar eles aí vão, os adeptos do Benfica atrás da sua equipa......Grande, incomparável e extraordinária massa associativa!”

Sábado, no meio das neves da Serra da Estrela, que a nossa mística se faça ouvir. Carrega, Benfica!

Saudações,


O Damião dos Damiões