Curiosamente, os adeptos são uns
insatisfeitos assumidos. Quero com isto dizer que, quando idolatram um jogador
ou um conjunto de jogadores, não se satisfazem com as vitórias e exigem
proximidade. Esta chega a ter contornos ultras!
No primeiro caso temos o craque
do Real Madrid, que um dia teve que partir para a Alemanha. Mudou-se para
Gelsenkirchen e vestiu de azul. Pelo Schalke 04 jogou durante dois anos e
ganhou uma liga alemã. Dada a importância que tinha na equipa, foi criado um
cântico para reconhecer a paixão que os adeptos tinham por ele. Um dia, os
aplausos com que Raúl agradecia o apoio, não foram suficientes e teve que colocar
a curva a cantar.
Em Maio de 2013, no final da
segunda época de Diego Simeone, os adeptos do Atlético de Madrid resolveram
despedir-se dos seus jogadores de uma forma diferente. Depois do jogo com o
Maiorca, no qual empataram a zero, os ultras do Atlético mantiveram-se a cantar
depois de terminar o jogo.
Meia hora depois do apito final,
a Frente Atlético ainda cantava, cantava e cantava. A vitória na final da taça
do rei dessa época, sobre o rival do Real de Madrid, colocou os adeptos numa
euforia desmedida. Perante este acto de amor, os jogadores resolveram adiar a
sua ida para casa e voltaram ao relvado. Agradeceram o apoio mas os ultras
queriam mais. Um a um foram subindo e cantando com a claque. Todos eles
iniciaram cânticos de apoio ao Atlético, que tantas vezes serviram para os
ajudar durante os jogos. Com isto mostraram reconhecimento e que estão atentos
durante a partida.
7:57 - España entera, se siente colchonera (Juanfran)
RESPECT Raúl! RESPECT Colchoneros!
Até ao remate da próxima semana
Adrien S
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