O 34º
“já cá canta”, como se costuma dizer! Parabéns aos jogadores, ao treinador e equipa
técnica, ao restante staff integrante do departamento de futebol e à Direção,
na pessoa do Presidente Luís Filipe Vieira, por mais um título de campeão. Foi
merecido, justo e sem espinhas!
Juntos
conseguimos, juntos fomos mais fortes!
E
como gostava que os nossos rapazes pudessem percecionar a alegria que eu e os
restantes seis milhões sentimos neste momento, que mais do que o momento em si,
é o culminar de muitos sacrifícios, de muitas emoções, de muitos abraços e
choros amparados. É neste momento que ratificamos sentimentalmente toda a nossa
vivência desportiva ao longo do ano e ponderamos entre o deve e o haver.
Foram
muitos km percorridos, em Portugal e no estrangeiro, a apoiar e dar #colinho à
equipa, muitas horas a sofrer, sonos perdidos, sonhos intermitentes, muitas
provocações. Foram inúmeras horas no café e em casa com os meus irmãos
benfiquistas, que são literalmente uma família, em que tão depressa convivíamos
com o peso do mundo aos nossos ombros como de repente estávamos na doce
estratosfera sentimental que, tenho para mim, só o Benfica consegue
proporcionar. Obrigado, malta, vocês fazem tudo valer mais a pena, são os
maiores! Parabéns meus bicampeões preferidos!
Mas
nem só de alegria se preenchem os nossos corações. O tremendo orgulho que
sentimos nestes jogadores e nesta estrutura quase exigem que tivéssemos um
segundo coração cada um. Foi preciso sangue frio e muita confiança para não
quebrar face aos vaticínios de desgraça que se foram lançando, decorrentes da
enorme qualidade do plantel do Porto, que se reforçou a peso de ouro.
Quando
a qualidade não foi suficiente, vieram as acusações injustas, mesquinhas e de
mau perdedor do senhor Julen, esse magnífico técnico, um predestinado tático
que nunca houvera treinado um clube de futebol mas que se arrogou o direito de
desmerecer quem merecia, de lançar suspeitas infundadas sem antes consultar qual
a única condenação na história da justiça desportiva portuguesa, oferecendo
“puñetazos” e distribuindo antipatia diariamente. Voltaremos ao basco em
momento oportuno, uma vez que a sua importância em nada se coaduna com os
festejos do campeão.
Os
nossos valentes rapazes, sob a batuta de Jorge Jesus – que merecerá atenção
especial noutra crónica – nunca se vergaram, nunca desistiram, nunca se
entregaram. Mostraram isso a cada disputa de bola, a cada falta, a cada sprint,
a cada lesão e a cada gota de suor. E como foi difícil continuar quando todos
nos diziam para parar. Só lhes exigimos que sintam a camisola e que a honrem
com tudo o que têm. Foram inexcedíveis. Obrigado, são uns de nós!
Uma palavra final para os nossos dignos adversários, que muito trabalho nos deram. Sem eles a vitória não teria nenhum sabor. Para o ano cá estaremos, prontos para continuar a competir convosco pela coroa do futebol nacional!
Despeço-me
enviando um abraço e um sentido agradecimento a “todos aqueles (nos quais me incluo) que contribuíram para a vitória do Benfica”, que forneceram “colinho” e que, qual “manto protector”, agasalharam o ego da equipa
quando fez mais frio e ontem estiveram no Marques, a festejar, como se
comprova:
Um abraço bicampeão
O Damião dos Damiões
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