terça-feira, 19 de maio de 2015

O Bigode do Veloso - O Campeão Voltou - Parte II


O 34º “já cá canta”, como se costuma dizer! Parabéns aos jogadores, ao treinador e equipa técnica, ao restante staff integrante do departamento de futebol e à Direção, na pessoa do Presidente Luís Filipe Vieira, por mais um título de campeão. Foi merecido, justo e sem espinhas!

Juntos conseguimos, juntos fomos mais fortes!


E como gostava que os nossos rapazes pudessem percecionar a alegria que eu e os restantes seis milhões sentimos neste momento, que mais do que o momento em si, é o culminar de muitos sacrifícios, de muitas emoções, de muitos abraços e choros amparados. É neste momento que ratificamos sentimentalmente toda a nossa vivência desportiva ao longo do ano e ponderamos entre o deve e o haver.

Foram muitos km percorridos, em Portugal e no estrangeiro, a apoiar e dar #colinho à equipa, muitas horas a sofrer, sonos perdidos, sonhos intermitentes, muitas provocações. Foram inúmeras horas no café e em casa com os meus irmãos benfiquistas, que são literalmente uma família, em que tão depressa convivíamos com o peso do mundo aos nossos ombros como de repente estávamos na doce estratosfera sentimental que, tenho para mim, só o Benfica consegue proporcionar. Obrigado, malta, vocês fazem tudo valer mais a pena, são os maiores! Parabéns meus bicampeões preferidos!

Mas nem só de alegria se preenchem os nossos corações. O tremendo orgulho que sentimos nestes jogadores e nesta estrutura quase exigem que tivéssemos um segundo coração cada um. Foi preciso sangue frio e muita confiança para não quebrar face aos vaticínios de desgraça que se foram lançando, decorrentes da enorme qualidade do plantel do Porto, que se reforçou a peso de ouro.

Quando a qualidade não foi suficiente, vieram as acusações injustas, mesquinhas e de mau perdedor do senhor Julen, esse magnífico técnico, um predestinado tático que nunca houvera treinado um clube de futebol mas que se arrogou o direito de desmerecer quem merecia, de lançar suspeitas infundadas sem antes consultar qual a única condenação na história da justiça desportiva portuguesa, oferecendo “puñetazos” e distribuindo antipatia diariamente. Voltaremos ao basco em momento oportuno, uma vez que a sua importância em nada se coaduna com os festejos do campeão.

Os nossos valentes rapazes, sob a batuta de Jorge Jesus – que merecerá atenção especial noutra crónica – nunca se vergaram, nunca desistiram, nunca se entregaram. Mostraram isso a cada disputa de bola, a cada falta, a cada sprint, a cada lesão e a cada gota de suor. E como foi difícil continuar quando todos nos diziam para parar. Só lhes exigimos que sintam a camisola e que a honrem com tudo o que têm. Foram inexcedíveis. Obrigado, são uns de nós!   


Uma palavra final para os nossos dignos adversários, que muito trabalho nos deram. Sem eles a vitória não teria nenhum sabor. Para o ano cá estaremos, prontos para continuar a competir convosco pela coroa do futebol nacional!

Despeço-me enviando um abraço e um sentido agradecimento a “todos aqueles (nos quais me incluo) que contribuíram para a vitória do Benfica”, que forneceram “colinho” e que, qual “manto protector”, agasalharam o ego da equipa quando fez mais frio e ontem estiveram no Marques, a festejar, como se comprova:


Um abraço bicampeão

O Damião dos Damiões

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