Faltam
dois jogos para o termo do campeonato nacional e apenas uma vitória para o Benfica
carimbar mais um título. Um título que, embora valha objetivamente tanto como
os 33 conquistados previamente, tem um gosto especial para os adeptos uma vez
que o último bicampeonato alcançado remonta às épocas de 1980/81 e 1981/82.
Contrariamente
ao que sucedeu nos dois anos em que o FC Porto de Vítor Pereira ganhou a Liga
ao sprint - tendo ultrapassado o então líder a escassas jornadas do final -,
desta vez vou ousar expressar publicamente a minha profunda, para não dizer
absoluta, convicção em como tal não se repetirá.
Como
já tive oportunidade de escrever anteriormente neste espaço, esta época Jesus
demonstrou que aprendeu com os erros e com Vítor Pereira. Esse saber de
experiência está a revelar-se fundamental esta época em que, com um plantel reconhecidamente
com menos qualidade que o do rival do norte (mas que está longe de ser fraco),
o Benfica segue líder desde a 5ª jornada e não dá mostras de fraqueza. Não
creio que os comandados de Lopetegui tenham razões para ter esperança, embora
compreenda que não o possam verbalizar por uma série de fatores.
Pelo
contrário, se algo se nota no FC Porto por estes dias é um autêntico desespero
de causa. Só o desespero de causa justifica que depois de ter baqueado rotundamente
contra o Benfica nos dois confrontos diretos ocorridos, o treinador espanhol continue
a justificar o posto que a sua equipa ocupa com erros de arbitragens,
recorrendo a expressões de gosto duvidoso como “colinhos” ou “mantos protetores”.
Certamente não terá tido tempo de consultar a história jurídico-desportiva
nacional mais recente.
Por
sua vez – e como aplaudo tal conduta! -, o Benfica vai parodiando a situação,
aproveitando para atirar a contar e afundar cada vez mais a imagem do treinador
rival, fazendo-o sucumbir ao seu próprio veneno. Não será por acaso que
Lopetegui recentemente se queixou da predominância do “vermelho” na imprensa
desportiva.
Há
que valorizar o nosso esforço e mérito mais do que desvalorizar ou troçar do
adversário. Também neste departamento o Benfica evoluiu imenso ao longo da
última década, começando agora a máquina a carburar a bom ritmo, não obstante
as naturais falhas.
O
Porto, por sua vez, nunca deixará de ser o clube cuja larga franja de adeptos,
nas maiores vitórias da sua história, prefere insultar o rival em lugar de
exaltar a conquista. E isso conta muito. A verdade é que andamos tão contentes
e tão entusiasmados com o nosso clube, Presidente, treinador, jogadores e
possibilidade de mais um título que muitas vezes nem damos a devida importância
ao que eles dizem.
Face
ao exposto, se nos próximos dias sentirem um benfiquista alienado, distraído e
como se não vos ouvisse, não estranhem, não estamos loucos e não deixámos de
gostar de vós. Mesmo dos nossos amigos portistas ou sportinguistas! Num
autêntico serviço público, e antevendo já a situação, o Benfica publicou um
vídeo oficial, infra, explicativo do estado de alma atual de 6M de almas!
#Juntos
#Rumoao34 #CarregaBenfica
Saudações Benfiquistas
O
Damião dos Damiões
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