O dia 8 dia Março é o dia da mulher. Um dia que tem como missão relembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres. Uma desigualdade que tem sido, gradualmente, ultrapassada aos longos dos anos, principalmente em países mais ocidentais. Trata-se também de um dia de homenagens. Vou fazer a minha...
O futebol é basicamente um desporto do sexo masculino. Não que seja exclusivo dos mesmos, mas tendencialmente é o que acontece. Felizmente vamos vendo cada vez mais senhoras no estádio e a opinar sobre um mundo que lhes tem sido desconhecido.
Na verdade, as senhoras sempre estiveram presentes, mas com um papel muito específico. Os agentes desportivos definem como papel principal, um lado mais sensual e até um pouco sexual. A própria liga portuguesa coloca sempre duas senhoras junto dos árbitros e capitães de equipa no início de cada jogo, com trajes bastante reduzidos. Claro que tem um impacto de beleza interessante mas coloca-as como objeto do jogo e não como parte do mesmo. Adiante...
Será necessário um esforço de memória para me recordar de mulheres que tenham vingado no futebol ou que se associem a um clube. No FC Porto diria a Maria Amélia Canossa, no Boavista e no Sporting de Braga há a D. Fernanda e a D. Melinha, respetivamente. E quem temos no Sporting Clube de Portugal?
Antes de escrever o post fiz um teste. Enviei mensagem a amigos e todas as respostas foram de encontro à minha opinião de que a nossa referência feminina é a Maria José Valério. A senhora da marcha! A senhora da madeixa verde! A senhora do fado que transborda sportinguismo desde 1933! Devo admitir o meu orgulho em tê-la como uma das referência do meu grande amor.
Por onde se desloca, o Sporting vai atrás. O seu cabelo peculiar já é o seu bilhete de identidade sportinguista. Numa qualquer entrevista, seja por vontade da própria, seja por vontade do entrevistador, é recorrentemente chamada a cantar o tema que melhor interpreta – a marcha do Sporting.
Temos o privilégio de ouvir a “sua” marcha a cada entrada da nossa equipa no estádio José Alvalade. Fico agradecido por ter emprestado a sua voz a um dos maiores gritos de guerra e motivação dos adeptos antes de um jogo. Não restam dúvidas que a sua presença será eterna nos nossos ouvidos e que a sua voz acompanhará gerações.
Temos o privilégio de ouvir a “sua” marcha a cada entrada da nossa equipa no estádio José Alvalade. Fico agradecido por ter emprestado a sua voz a um dos maiores gritos de guerra e motivação dos adeptos antes de um jogo. Não restam dúvidas que a sua presença será eterna nos nossos ouvidos e que a sua voz acompanhará gerações.
Gostava muito que voltasse a cantar ao vivo, nos festejos de uma conquista de um campeonato. Certamente que o irá fazer.
"Aqueles que por obras valerosas, se vão da lei da morte libertando" - Camões
Obrigado Maria José Valério! Feliz dia da mulher!
Saudações Leoninas
Adrien S.
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