Quem
nunca ouviu um contraditório "sim, continua! Não conheço mas sem quem
é."?
Analisando
o fenómeno, pode considerar-se como sendo um progresso na sociedade, um
aproximar dos cidadãos, um passo a tornar a religião orgulhosa dos indivíduos
que nos estamos a tornar porque se realmente se verificar que «somos o que
dizemos» então esta expressão revela uma população preocupada, curiosa,
interessada nos assuntos do quotidiano - alheio, pois claro.
A vida -dos outros- e os enredos que esta contém consegue em meros minutos polvilhar o sangue, irrigar todos os nervos de uma adrenalina compatível a um saltar de «bungee jumping».
Como toda a atividade radical, para se processar corretamente há certas características a ter em atenção: a colocação da voz deve ser baixa e grave, algo semelhante a um sussurrar maldoso; o grau de proximidade com o recetor varia do à vontade do locutor e da sua experiencia neste campo de interação; e o contexto social toma preferência em ambientes cheios de pessoas, ou perto do protagonista da questão, pois este é o impulsionador da maior injeção de adrenalina.
A vida -dos outros- e os enredos que esta contém consegue em meros minutos polvilhar o sangue, irrigar todos os nervos de uma adrenalina compatível a um saltar de «bungee jumping».
Como toda a atividade radical, para se processar corretamente há certas características a ter em atenção: a colocação da voz deve ser baixa e grave, algo semelhante a um sussurrar maldoso; o grau de proximidade com o recetor varia do à vontade do locutor e da sua experiencia neste campo de interação; e o contexto social toma preferência em ambientes cheios de pessoas, ou perto do protagonista da questão, pois este é o impulsionador da maior injeção de adrenalina.
O
rumo desta atividade internacionalmente intitulada de «gossip» permite
que, com o avançar do tempo, e se continuar a aumentar como se prevê, a
expressão sob a qual nos debruçamos altere para "sim, conheço
perfeitamente".
A sociedade do futuro poderá ser mais unida, coesa e indiscutivelmente mais informada descartando qualquer possibilidade das tão conhecidas «facadas nas costas» ou da sensação de traição por se confiar algo. Afinal, nos tempos que se adivinham, todos saberemos tudo sobre toda a gente.
BM
A sociedade do futuro poderá ser mais unida, coesa e indiscutivelmente mais informada descartando qualquer possibilidade das tão conhecidas «facadas nas costas» ou da sensação de traição por se confiar algo. Afinal, nos tempos que se adivinham, todos saberemos tudo sobre toda a gente.
BM