A maior dúvida de sempre é saber quem nasceu
primeiro, se o ovo ou a galinha. Acreditando que a teoria moderna da evolução
está correcta, concluímos que o ovo nasceu primeiro. Esta teoria refere duas
conclusões principais: i) a evolução pode ser elucidada pelas mutações e pela recombinação genética,
guiadas por um processo de seleção
natural e ii) os
fenómenos de evolução fundamentam-se nos mecanismos genéticos.
Da mesma teoria, retiro conclusões quando
surge a minha maior dúvida futebolística: quando o Sporting não ganha, quem tem
mais prazer em falar mal? Alguns dos seus adeptos ou os adeptos dos clubes
adversários? Todos nascemos leões mas, por alguma mutação genética, uns vão
alterando os seus genes. Se em alguns casos a mutação concluiu o processo, em
outros ficou pela metade. Se os adeptos dos outros clubes só sentem prazer com
as nossas derrotas, os “nossos” sentem prazer com as nossas derrotas mas também
com as nossas vitórias. Para mim, é uma bipolaridade crónica.
Neste fim-de-semana fui constantemente bombardeado com o número 3, por rivais, mas nada que uma simples injúria de circunstância ou uma humildade assumida não resolvam. Mas um estado de nervos invade-me quando os “semi alterados genéticos” tratam de criticar tudo o que mexe.
A crítica é saudável quando feita de forma construtiva
e ponderada. O insulto fácil e as ofensas desmedidas não são características
que estejam no ADN do Sportinguista.
Esta foi uma simples e infeliz derrota de
circunstância. Neste momento, e olhando para a minha vida de Sportinguista dos
últimos 10 ou 15 anos, concluo que ganhamos mais, jogamos melhor futebol, temos
mais jogadores de formação no plantel e temos um presidente que privilegia os
interesses do Clube. Temos um rumo e não estamos tão enraizados com as vitórias
para colocarmos tudo em causa por esta derrota.
Quarta-feira vamo-nos voltar a arrepiar com o
hino da champions. E temos umas contas ajustar com estes senhores da Alemanha!
Adrien S.
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