Ponto
prévio, nenhum bom bigode benfiquista gosta de perder. Muito menos contra os
russos do Villas-Boas. Que fique claro, André, que não perdemos por sermos
piores (embora não tenhamos jogado grande coisa), mas sim porque “não temos”!
“Ter”
é, de facto, o verbo do momento para as nossas cores. E ter ou não ter um
trinco a sério, a questão que exige reflexão.
Para
Jorge Jesus, o médio defensivo é a alma, o equilíbrio e o fio de prumo das suas
equipas. Dobrar os centrais, compensar os laterais, pressionar alto, impor a
sua lei nas divididas, reinar o miolo e, quando possível, chegar à frente, são
as missões que o mister espera ver exemplarmente executadas pelo seu número 4 e
das quais depende, em grande medida, o sucesso do jogo das suas equipas.
Foi
assim com Javi Garcia e Matic; e é assim com Fejsa. E antes de Jesus foi assim
com os enormes Katsouranis e Petit.
Atendendo
a este passado recente, custa ver o nosso meio campo jogar. Sem Fejsa, não
temos um único jogador capaz de garantir excelência na posição de médio
defensivo. E, com isso, ressente-se o nosso futebol, não sendo a equipa capaz
de se descomplexar no ataque e de se “esquecer” dessa sua fraqueza, confiando que,
em caso de perda, está lá “O” homem. Uma equipa que não consiga realizar este
exercício, não terá grande sucesso.
Infelizmente,
Samaris, o jogador de 10M€ cuja missão era fazer esquecer Matic (pfff, como se
isso fosse possível!) não tem rendido. Questão que se torna mais evidente face
às ausências de Amorim e Fesja. Contra o Zenit, a falta de meio campo foi-o
ainda mais. E assim será, enquanto não honrarmos a qualidade dos guerreiros que
têm vindo a envergar o nosso nº 6.
Numa altura em que não tem muito espaço no seu clube, relembro aquele que, para mim, é um dos jogadores que mais me orgulha ter vestido o Manto Sagrado. Por tudo. Raça, crer, abnegação, desarme, posicionamento, carisma e autoridade, como comprova este desarme memorável. Javi é Benfica e tem de voltar ao Benfica!
Numa altura em que não tem muito espaço no seu clube, relembro aquele que, para mim, é um dos jogadores que mais me orgulha ter vestido o Manto Sagrado. Por tudo. Raça, crer, abnegação, desarme, posicionamento, carisma e autoridade, como comprova este desarme memorável. Javi é Benfica e tem de voltar ao Benfica!
PS- Nós
também te amamos, Javi!
Saudações
Benfiquistas,
O
Damião dos Damiões
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