quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mística do Dragão - Parabéns pequeno grande jogador!

Esta semana a Mística do Dragão vem parabenizar um elemento da estrutura FC Porto, que durante a sua passagem pelos relvados europeus provou a veracidade  do provérbio "os Homens não se medem aos palmos". Estamos a falar de Rui Barros, que fez no passado dia 24 de Novembro, 49 anos.

Rui Barros desde cedo começou por dar nas vistas nas camadas jovens do FC Porto. Com apenas 1,59 metros, este então jovem jogador espalhava magia, tendo levado a equipa de niores a ganhar o título nacional.


A exemplo de outros e porque infelizmente desde sempre o nosso FC Porto nunca apostou seriamente na sua cantera sem antes, estes rodarem por outros clubes, Rui Barros foi então emprestado ao SC Covilhã e ao Varzim, tendo conquistado um título de campeão da zona norte com o clube poveiro.

Regressou ao clube do seu coração, em 1987, durante a ressaca da Liga dos campeões conquistada pelos Dragões. Foi então lançado pelo Mister Tomislav Ivic e contribuiu para as vitórias na Taça Intercontinental e na Supertaça Europeia, t
endo mesmo sido determinante na conquista desta última, já que foi ele que marcou o golaço solitário com que o FC Porto venceu o Ajax, na primeira mão na Holanda.



Foi então com naturalidade que este craque aguçou o apetite dos colossos europeus "endinheirados", sendo a Juventus a equipa que Rui Barros escolheu para dar continuidade à sua carreira.


Não foi preciso muito tempo para que este pequeno jogador conquistasse os adeptos e fosse até considerado uma das grandes glórias da "vecchia signora".



Somando títulos individuais como jogador estrangeiro do ano, melhor jogador da equipa, e da liga. Juntando também titulos colectivos. Em 95 jogos (incluindo campeonato, taça e provas europeias) fez 19 golos, tendo ganho uma Taça de Itália e uma Taça Uefa. Entre 1990 e 1993 jogou no Mónaco (ao lado de George Weah) de Arsène Wenger, ao serviço do qual marcou 4 golos na Taça das Taças, contribuindo para a ida à final, que acabaria por perder para o Werder Bremen, em 1992.



Em 93/94 jogou ainda no Marselha, onde foi colega de Futre.



Na época seguinte Rui Barros regressava ao relvado das Antas, não só para terminar a carreira no clube do seu coração, como também ser um dos obreiros do Penta.



No seu palmarés podem contabilizar-se 36 internacionalizações e 4 golos pela selecção das Quinas.

Para quem pensava que o seu último título com o emblema do FC Porto teria sido o Penta-Campeonato engana-se já que este jogador mítico conquistou também uma Super Taça Candido Oliveira como treinador interino.



E porque só tenho memórias boas relativas a este "pequeno grande jogador" aqui fica registado o meu "Muito Obrigado" por tudo o que tem dado ao nosso Mágico Porto. E que venham mais 49 anos recheados de sucesso!

Cristiano Mão de Ferro do Vale.



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