Diogo
Sá é guarda-redes na formação da Associação Académica de Coimbra (AAC) e o
entrevistado no Remate da Z. O Diogo, que ainda está no início da carreira,
conta como é a sua formação e o que espera para o seu futuro profissional no
futebol.
O
Diogo levanta a pontinha do véu e dá-nos ainda a conhecer um pouco do próximo
entrevistado: Rafael Grácio, treinador do Diogo Sá e dos guarda-redes da formação
da AAC.
Z: Quando o Diogo decidiu inscrever-se para começar a treinar e se tornar guarda-redes?
D: Desde os meus
6 anos que me inscrevi para começar a treinar, mas desde pequeno que jogo
futebol. No início era só por divertimento, e não era guarda-redes.
Z: Então por que decidiu tornar-se guarda-redes?
D: Eu jogava num
clube que não era muito bom e na equipa que eu estava o guarda-redes era um
pouco fraco, então com a ajuda do meu pai eu decidi experimentar. Foi aí que vi
o futebol de outra forma.
Z: De que forma o Diogo passou a ver o futebol?
D: Antes era simplesmente por divertimento,
depois comecei a sentir a tal paixão e a responsabilidade por estar a
representar uma equipa.
Z: Sempre foi um sonho participar do mundo do
futebol de forma profissional?
D: Claro que
sim! E cada vez me esforço mais e dou tudo o que tenho, principalmente nos
treinos, onde se evolui. É aí que tenho a ajuda do Rafael Grácio (próximo
entrevistado do Remate da Z), sem esta ajuda seria muito complicado ou até
impossível.
Z: De que forma o Rafael o influencia e o apoia?
D: O Rafael é
uma pessoa que nos ensina a distinguir e a perceber quando é tempo de trabalhar
e de treinar. Ele mostra-nos a dificuldade que é tornar o nosso sonho realidade,
mas nunca desiste. É uma pessoa alegre e que sabe muito bem o que faz e
apoia-me muito psicologicamente.
Z: Como é a sua formação para se tornar
profissional?
D: Trabalhar o
máximo! Ser humilde, nunca desistir e nunca dizer "não consigo".
Z: De que forma os treinos o influenciam como
pessoa?
D: Os treinos
ensinam-me a não desistir, quando temos algo que não conseguimos fazer devemos
tentar até o fazer, mas também me ensinam a ser uma pessoa que sabe admitir os
erros e reconhecer que há sempre alguém melhor que nós.
Z: O Rafael, seu treinador, afirmou que os
estudos eram de grande importância. Como concilia os estudos com os treinos?
D: Sim é verdade,
há sempre tempo para tudo. Eu tenho sorte em ter um horário bom na escola e
conseguir conciliar as duas coisas.
Z: O que espera da sua carreira no futuro?
D: Não lhe
consigo responder isso, o sucesso no futebol tem sempre uma questão de sorte
mas irei continuar a trabalhar.
Z: Então, qual seria o resultado ideal para
você, caso conseguisse?
D: O resultado
ideal seria conseguir chegar a ser um guarda-redes profissional.
Z: Em alguma equipa especificamente?
D: Gostaria de o
ser na AAC, Sporting CP ou Real Madrid CF.
Z: Acredita que os guarda-redes são
reconhecidos devidamente aqui em Portugal?
D: Sim,
principalmente os dos 3 grandes.
Z: O que encontra de positivo e negativo nesta
busca de vir a ser profissional?
D: No lado
positivo, temos o esforço que pode vir a ser recompensado e no lado negativo,
temos algumas pessoas, que irão tentar usar-nos.
Z: Já aconteceu isso consigo? De pessoas a
quererem usá-lo?
D: No futebol,
não.
Z: Mas então, de que forma está a falar?
D: De me tornar
profissional e pessoas usarem-me por dinheiro ou para serem reconhecidas.
Z: Você é adepto de algum clube?
D: Sim, da AAC e
do Sporting CP.
Z: Mas qual considera ser a melhor equipa do
mundo atualmente?
D: Real Madrid
CF.
Z: E o melhor jogador?
D: Melhor
jogador: Cristiano Ronaldo.
Z: O melhor guarda-redes?
D: Melhor
guarda-redes: Neuer.
Z: Neuer seria como uma inspiração para a sua profissão futura?
D: Para
inspiração teria Rui Patrício, mais do que Manuel Neuer.
Z: Se considera Manuel Neuer o melhor do mundo,
porque é que Rui Patrício é a sua inspiração?
D: Eu consigo
diferenciar o melhor e mais completo guarda-redes do mundo daquele que
considero ser a minha inspiração, sendo assim Rui Patrício adequa-se mais a
mim.
Z: Mas quando diz que ele se adequa mais a
você, quer dizer que você tem uma característica específica de jogar?
D: Tenho algumas
características parecidas com os dois no modo de jogar.
Z: E quais são essas características?
D: Com o Neuer,
identifico-me na forma como joga bem mais à frente no terreno do que o normal.
Já com o Patrício está relacionado no modo de ele defender e o modo como
incentiva a equipa.
Z: Há algum momento da sua carreira que o tenha
marcado?
D: Quando paro e penso no que o mister Rafael Grácio me tornou.
Isto é, eu não me empenhava nada nos treinos e o
Rafael chamou-me a atenção das situações, em como ele tinha razão quando dizia que
eu podia ser dispensado ou que eu estava em má forma e, a partir daí, abri os
olhos e comecei a empenhar-me, dando tudo de mim nos treinos.
Obrigada, Diogo!
Ana Zayara Michelli
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