No primeiro post, eu prometi que “nesta rubrica, irei mostrar-vos exemplos de relações únicas e eternas que explicam a paixão por um jogador, um clube ou um desporto. Momentos de festa, motivação, reconhecimento e orgulho que fazem arrepiar qualquer amante desportivo.” Aqui está mais um ótimo exemplo.
Em Janeiro de 2012 Thierry Henry voltava a vestir oficialmente a camisola do Arsenal. O seu clube americano, New York Red Bulls, optou por emprestá-lo ao clube do seu coração para manter a forma até que a MLS começasse.
Os adeptos do clube de Londres estavam ansiosos por ver a sua lenda jogar. A euforia era enorme! “He is coming home! He is Coming home!” era o que mais se ouvia por Londres. Ainda no mês anterior à estreia, o Arsenal tinha inaugurado uma estátua de Henry junto ao Emirates Stadium. O melhor marcador de sempre do clube, com 175 golos em 258 jogos, iria (re)estrear-se contra um gigante adormecido – Leeds United.
Arsène Wenger, o carismático treinador dos gunners, achou que Henry estava pronto para ajudar a equipa. O jogo estava difícil e o nulo no marcador persistia e aos 67 minutos Henry entrou em campo. A loucura no Emirates Stadium foi contagiante. Uma lenda, um ícone, um favorito… um Gunner pisava o relvado.
Um momento onde a história e o presente se juntavam para satisfação e júbilo de todos os amantes do Arsenal. Melhor apenas se Henry marcasse um golo e se este fosse o da vitória.
Se como por milagre fosse, todos os sonhos se tornaram realidade aos 77 minutos do jogo. Bola em Song no centro, Henry faz um movimento tão característico seu e seguido de um remate cruzado… GOLOOO! Golooo, goloooo e goloooo! Todos aos saltos! Todos aos berros! Não havia presidentes, diretores, treinadores ou jogadores, apenas existiam adeptos contentes e felizes porque testemunhavam um sonho tornar-se realidade.
Aqui estão os olhos da bancada!
O Daily Telegraph referia-se a Henry como “The statue has come back to life.”
Respect Henry! Respect Arsenal!
Até ao remate da próxima semana,
Adrien S.
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